Bancários ligados aos sindicatos de São Paulo, Rio e Brasília, entre outros estados brasileiros, decidiram entrar em greve, a partir de amanhã, por tempo indeterminado. O motivo da paralisação são os reajustes salariais deste ano. A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) ofereceu aumento de 8%, índice considerado "insuficiente" pelo Comando Nacional dos Bancários. A proposta, que foi apresentada na sexta-feira, melhora a anterior em 0,19 ponto percentual. Segundo o sindicato, o reajuste representaria um aumento real (já descontada a inflação) de 0,56%. Os bancários pedem alta de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%). A categoria exige ainda piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.297,51) e participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários e mais R$ 4,5 mil. "Além de apresentarem proposta insuficiente para o índice, não trouxeram nada para a valorização do piso, para melhorar a PLR e as condições de trabalho, principalmente no que se refere ao fim das metas abusivas", afirma, em nota a presidente do sindicato paulista, Juvandia Moreira. No Rio Grande do Norte, parte da categoria deverá seguir os mesmos rumos dos demais colegas em âmbito nacional.
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